Um pouco mais de Seul

Os últimos dias em Seul foram de espera e muita andança... Espera do visto Chinês, espera para trocar de hostel, espera pra Internet carregar, espera pro banheiro vagar... 

Choque cultural?

Choque cultural?

Em meio a tantas esperas, nos perdemos um pouco pela rua, mas conseguimos fazer sentido do mapa e entre entradas no McDonald's pra "emprestar Internet" e retomar a pernada, e com a trégua do frio de -7°C, foi menos doloroso se perder pela cidade...


Templo Jogyesa

Dentre os lugares por onde passamos, a visita ao Templo Budista Jogyesa, valeu demais a pena. Você deve entrar nem que seja apenas para curtir o ambiente ou paquerar o templo por dentro. É maravilhoso.

Parque Nacional de Bukhansan

Resolvemos também fazer uma caminhada pelo Parque Nacional de Bukhansan na manhã de Domingo. Fizemos um amigo pelo caminho e tivemos um dia bem tranquilo. Lá descobrimos que os coreanos são super fãs de caminhada, e hiper equipados! O Bukhansan aliás ganhou recorde por ser o mais visitado por metro quadrado no mundo...

Na ida ao parque, descobrimos que para pegar ônibus de linha você precisa ter trocado. Notas de 1 won são as que resolvem o seu problema quando você for pegar o bumba. Se você tiver só uma de 5 wons, você vai ter de voltar pra trás para trocar pelas de 1 em algum lugar...


Bairro de Gangnam

Um passeio turístico que a princípio foi um fiasco e no final trouxe vida pra dentro de nós, foi a visita ao bairro Gangnam (isso mesmo aquele do Gangnam Style!). O distrito é enorme e as coisas legais são todas espalhadas. Próximo a estação de Gangnam mesmo, não tem nada. A estação no passado foi enfeitada quando a música estourou nas rádios, mas hoje, fora a vida noturna de Gangnam, que dizem ser animada (com gigantescas boates para até 3000 pessoas com piscina dentro e tudo), não tem muito o que fazer.

 

Templo Bogeunsa

Depois de uma caminhada longa e frustrada por lá, pegamos o metrô novamente para descer na estação Bongeunsa. O complexo de Templos Budistas é lindo. A arquitetura milenar dos templos contrasta de forma maluca com os prédios super futuristas dessa região. O passeio pelo Templo Bongeunsa foi incrível, salvou o dia. 

Durante o inverno muitos parques e palácios fecham um pouco antes da luz do dia ir embora, e ela debanda cedo, portanto se quiser aproveitar desse tipo de turismo, saia cedo de casa!

Mercado Dongdaemun

Se você quiser visitar um dos maiores mercados de roupas e calçados de Seul vá para o mercadão Dongdaemun. O mercado fica aberto 24 horas, mas dependendo do horário do dia que você visitar, muitas lojinhas estarão fechadas - de madrugada até de manhã cedinho são os melhores horários. A área é interessante para se conhecer e ver uma região com mais de 30 shoppings e 20 mil barraquinhas de roupas, calçados e afins! Logo ali pertinho também tem um palácio lindo que leva o mesmo nome, mas esta em reforma no momento.

Seul é uma cidade enorme e para andar por aqui com eficiência é bom você organizar seus passeios por distritos, de preferência. Se você vier a Coréia do Sul na época do verão, conhecer a Ilha Jeju é o que vai trazer um super plus para a estada por lá (os vôos não são caros) e não compensa pegar o ferry. Nós acabamos não encarando por conta do frio. Achamos que teria sido muito sofrido e abortamos... 

Lembre sempre de conferir os números das saídas do metrô. Isso ajuda infinitamente quando se tem 12 saídas diferentes em uma mesma estação 😂
 

Dicas de Seul

  • Dinheiro trocado (notas de 1.00 won se for pegar ônibus)
  • Carregar GPS no hostel pra ajudar a se situar durante o dia - é fácil e gostoso se perder por aqui, mas nem toda hora, e as pessoas não são tão bem situadas... um manda você pra direita, o outro pra esquerda e isso quando falam algum inglês 😂
  • Checar as saídas de metrô de onde se vai visitar
  • De resto, pegue um dia para se perder mesmo, e se tiver muito frio, leve todas as opções de roupas quentes que trouxe para a viagem, como luvas e gorros e se surpreenda com essa mistura de cidade milenar com cidade ultra moderna, que tem um pouco do Oriente, um pouco de Ocidente e que com esses montes de influências culturais estrangeiras acabaram criando uma identidade internacional com nuances lindas da cultura tradicional local.